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ARIEL BAIZI

Ariel é pontual (adjetivo raro, hoje em dia), apaixonada e moradora de São Vicente. “Nasci em Santos, no Hospital São Lucas, como a maioria das pessoas, mas moro em São Vicente”, conta e depois solta uma risada. Além disso, é inspetora de alunos em um colégio e estuda biomedicina. Sim, você leu corretamente: inspetora de colégio. “Fico de olho no primeiro ano, eles têm seis anos… São umas gracinhas”, explica de forma apaixonada. Pois é, apaixonada pelos alunos, e confessa até que gostaria de ter filhos um dia. Não estava nos planos, mas os aluninhos fizeram com que ela mudasse de ideia. Ideias essas que estão divididas, já que vai para o segundo ano de biomedicina, mas considera fazer pedagogia depois, pois ama o trabalho que realiza hoje. Considera também atuar em ambos. “Penso na época de estágio, em tentar conciliar com o trabalho, pois já sei que gosto do colégio”.

 

Sem planejar muito, tem vontades e faz o que gosta. Metade caseira e metade festeira, confessa: “Gosto muito de assistir filmes, principalmente os antigos como A Noviça Rebelde. Fico encantada, mas não é só de clássicos que vivo, gosto muito de drama, animação… sendo filme, topo tudo”. Depois completa “Mas também gosto de sair para uma farra com meus amigos, ou só reunir pra ficar jogando conversa fora…”. Além disso, conseguiu incorporar a bicicleta na rotina. “Minha madrasta me emprestou a dela, está sendo uma delícia conciliar algo prazeroso e saudável. Pego depois do trabalho e já aproveito e vejo o pôr do sol”.

 

E o sol entrava pela janela do quarto. O mesmo sol que ela costuma ver todos os dias, andando de bike, aparecia pela janela do quarto, ali entre o Canal 1 e Canal 2. Disse que estava nervosa de manhã, mas à medida que o ensaio foi se aproximando, foi ficando mais sossegada. Da mesma forma que o sol nos trazia novas luzes e nos surpreendia naquele final de tarde, Ariel ia se soltando, trazendo novas nuances para as fotos. Aos poucos estava em casa, comeu um, dois, três bombons que estavam ali no pote de vidro e as pipocas, que não eram apenas cenográficas, ela simplesmente não conseguia parar de comê-las. Pipocas são assim mesmo, Ariel. Ainda bem que aceitou o convite da TU para ser a gata da edição 012. Teve um empurrãozinho do namorado, Danillo. Ela estava reticente, mas o namorado ajudou: “Ele falou para eu aceitar, quando eu estava em dúvida, por causa do meu trabalho…”, revela.

 

Danillo assistiu o ensaio, do mesmo jeito calmo que a namorada, disse que jamais iria se intrometer nas decisões profissionais da companheira. O clima suave e ameno que ela traz, ela mesma explica: “Não existe ninguém no mundo que eu odeie, prefiro nutrir sentimentos bons…”. Dizem que coisas boas atraem mais coisas boas. Parece funcionar. Ariel vem com essa luz ao redor, apaixonada pelo trabalho, alunos, pelo curso que faz, pelo namorado e por fotografias. Adora posar, e faz isso com maestria. Não é sereia, certamente ouviu esse papo muitas vezes na vida, mas é uma moça serena, que confessou nunca ter ouvido a música “Ariel”, do Ritchie Blackmore. Disse que procuraria, mas duvido. Ela está mais para Bowie, um pouco de tudo.

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