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BEATRIZ SOUZA

Fazia tempo que não trombava o Thiago Souto, meu sócio na Revista TU e amigo de longa data. Última vez que havíamos fotografado juntos foi na edição com a Belle Torres, na capa. Depois disso veio a pandemia, um ano se passou e finalmente nos encontramos para um set. Seria em local aberto, usamos máscara o tempo todo, então deu para encarar a sessão juntos. 

Foi na casa da agência de publicidade Samba Hot Shop, no Marapé, Thiagão me pegou e partimos. No caminho, falamos das bobagens de sempre, como tivéssemos nos encontrado pela última vez há pouco tempo. Olhamos a locação, pensamos na luz, e então chegou a nossa modelo, Beatriz Souza. Veio pelo corredor que levava até a piscina sorrindo com os olhos, não dava para saber se estava sorrindo com a boca, pois a máscara ainda a cobria.  

Bea nasceu em março de 1998, fazendo aniversário praticamente com o lançamento da edição, no dia 31. Morou até os três anos de idade em Santos, mas sempre ficou dividida entre morar em Santos e Guarujá, com a avó paterna, para que os pais pudessem trabalhar. Depois disso, mudaram-se para o Guarujá em definitivo e, atualmente, voltou à indecisão e mora um pouco em Santos e um pouco no Guarujá, por conta do trabalho.

Falando em trabalho, Bea fez ballet dos quatro anos de idade até a pandemia. Formou-se em ballet clássico e foi professora por seis anos, e há três anos começou a dar aula de tecidos acrobáticos de circo. “Sou apaixonada pela dança, todo e qualquer tipo de dança… Eu amo!”, conta empolgada. E com o advento da pandemia, a escola que trabalhava começou a perder alunos e, consequentemente, Bea perdeu o emprego na escola, fato que tem sido bem comum com as pessoas nesse período. Em relação à dança, Bea participou de muitos festivais, conquistando prêmios na Argentina, e inclusive fez curso no Colorado, nos Estados Unidos.

E a pandemia tirou nossa modelo do seu curso natural, deixando-a por meio ano tentando entender em que trabalhar, o que fazer. Porém, nesse universo de cabelos naturais, sempre foi requisitada para dar dicas. “Acabei virando uma referência na escola, com as amigas, nas redes sociais. Pensei que seria uma coisa interessante para eu trabalhar. Já tinha sido modelo antes, e decidi arriscar, hoje em dia trabalho com cabelos naturais”, revela.

Muita coisa fez sentido com essa história, afinal Beatriz posa de forma sublime, tem uma consciência corporal fantástica, é auto-dirigida, já sai fazendo as poses, os olhares, sabe como funciona cada centímetro quadrado de seu corpo. Tudo isso, ela traz da dança e do trabalho como modelo. Pausa para a chuva, saímos da piscina, fomos aguardar a nuvem passar e fizemos fotos em frente à parede amarela, da agência. Na água ou fora dela, Beatriz é sublime posando!

 

É bem pacata, em tempos de não pandemia, levava uma vida bem sossegada, fazendo as coisas simples (e boas!) da vida, passando tempo com a família, com as amigas Larissa, Laís e Victoria, além de andar de bike, ir à praia tomar um sol e curtir um bom filme no cinema. Já em relação à vida, diz não fazer planos, mas tem começado a ensaiar se planejar, listar sonhos e objetivos. Talvez seja a chave do sucesso em tempos obscuros, deixar a vida levar e ao mesmo tempo, não ter muito compromisso com os planos, afinal, cada dia é um dia.

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